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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Coluna de quintas feiras: Papo sério!

Olá, bom dia!
Hoje é quinta-feira o dia de uma das minhas colunas preferidas: Papo Sério, e aí, vamos falar de música?

As práticas musicais das crianças e dos adultos podem auxiliar tanto no desenvolvimento das habilidades perceptivo-musicais quanto no desenvolvimento auditivo, motor, cognitivo, social, da atenção, da memória, sistemas de ordenação seqüencial e espacial, além de ajudar a fortalecer a relação afetiva entre as pessoas.(ILARI, 2005). Segundo Beyer e Braga (2006), experiências sonoras podem auxiliar o desenvolvimento da
fala e do canto. Alguns estudos sobre aquisição da linguagem revelam que brincadeiras, como parlendas, por exemplo, quando os pais interagem com a criança no colo num movimento de ir e vir, podem desempenhar funções que vão muito além do afeto e do mimo, sendo que o ritmo e o jogo corporal destacam as palavras, identificam unidades melódicas e enfatizam alguns fragmentos por meio da rima e da repetição (BELINTANE, 2006).
Momento de dança na aula de musicalização

A educação musical para crianças com idades entre 0 e 4 anos deve ser tratada com  muita competência, pois as aulas de musicalização podem direcionar a vida musical dos pequenos e, como já visto,  estimular a fala (SUZIGAN e SUZIGAN, 1996). Por esta razão é necessário que programas de musicalização infantil sejam direcionados e que os professores  estejam preparados para encarar variadas situações e para considerar alguns dos vários fatores que acabam sendo inerentes ao ensino da música, como a inserção de outras habilidades, visando uma educação multidisciplinar capaz de facilitar o processo de ensino-aprendizagem, trabalhando competências diferenciadas, utilizando a música não somente como fim, mas
também como meio, capaz de contribuir na formação de cidadãos e lidar com a diversidade
social e artística (OLIVEIRA, 2006). 

Estamos todos esperando você e seu bebê para conhecer esse sedutor e delicioso mundo da música.
Aguardamos sua visita, nos sábados às 10h da manhã , não perca!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Música no cotidiano

Olá pessoal outubro chegou, que esse mês seja maravilhoso para todos!

Vamos falar de música no cotidiano hoje...

Espero que gostem das dicas!

É muto comum termos dúvidas de quando podemos começar  a incentivar nossos filhos a aprender música. Segundo as novas teorias sobre a aprendizagem musical a resposta é simples: desde o berço. A Teoria da Aprendizagem Musical (criada por Edwin Gordon, músico e pesquisador) revelam que todos nascem com uma potencial aptidão musical. Para desenvolvê-la é importante estilmular a criança, que aprende a coisas novas com muita facilidade e rapidez.

Graças aos estímulos recebidos nesta época, os pequenos irão aprender a falar, a se expressar numa linguagem específica, entendendo a função lógica e sintática dos vários elementos verbais e estabelecendo diferenças e semelhanças entre palavras e conceitos. Segundo a teoria de Gordon, desta forma, os bebês aprendem - sozinhos - as regras, simplesmente por meio do mergulho num mundo que utiliza aquela linguagem como meio de comunicação, de uma forma natural e sem demais simplificações: o mundo dos adultos.


Por isso, na ótica de Gordon, temos que fornecer à criança, desde cedo, estímulos musicais dos mais diferenciados possíveis - ritmicamente e melodicamente - separando o contexto musical do contexto da fala, interagindo com ela por meio de sons que obedeçam às mesmas regras das músicas propostas. Não é difícil entender: você estará interagindo da mesma forma que faz com a linguagem, quando fornece para a criança, dentro de um contexto lingüistico, palavras como unidades de significado. Só que, em vez de palavras, serão sons, ritmos e música!


Como conseqüência, além de se interessar pela música, a criança desenvolve a criatividade, a atenção, a concentração e muito mais. Ao terminar o percurso de aprendizagem informal preparatória, poderá, se quiser, se aproximar do estudo analítico da música, ou do estudo de um instrumento, pois ela já possuirá as regras e o conhecimento da linguagem musical.




Estímulos em casa

Os pais conseguem estimular a aptidão musical dos bebês dentro de casa mesmo, basta seguir as dicas abaixo. Não custa nada tentar!


- Forneça a seu filho exemplos musicais com características muito diferentes: músicas de culturas variadas, que obedeçam a diferentes regras musicais (ritmos e melodias diferenciados).


- Utilize canções sem palavras: as crianças costumam se interessar mais pelas histórias do que pela melodia e deixam de prestar atenção ao contexto rítmico-melódico, que acaba perdendo sua função de linguagem.


- Cante se mexendo e proponha um modelo de movimento nem rígido nem rítmico: as crianças só conseguem entender o tempo musical por meio da exploração e da medida do espaço.

- Mergulhe as crianças - e você mesmo! - no contexto musical: imite as respostas e todas as tentativas de comunicação de seu filho interpretando-as como verdadeiras respostas musicais; faça a sua parte e responda à criança usando a música como linguagem (pedacinhos de melodias ou ritmos etc.), sem cair na tentação de usar as palavras, já que isso destrói o contexto musical.


- Não exija que os pequenos cantem nem os obrigue a prestar atenção quando não tiverem vontade.


Procure fazer os exercícios acima cerca de 2 vezes por semana, com bebês a partir de 10 dias de vida.

Material adaptado do site: www.clickfilhos.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Coluna de quintas feiras: Papo sério!


 Intuitivamente, as mães utilizam a música para acalmar seus bebês, embalando-os com uma canção de ninar. A música nesse período do desenvolvimento do bebê é importante, pois além de servir de estímulo ao sono ainda serve para o seu entretenimento. (ILARI, 2002).  Além disso, algumas mães cantam de maneiras muito particulares aos seus bebês, geralmente com a finalidade de demonstrar amor e afeto. Segundo Ilari (2005), o desenvolvimento cognitivo-musical normalmente está associado a diversas funções psico-sociais como comunicação, inclusive a emoção, entre crianças e adultos.

Existem canções de ninar e de brincar e um dos fatores que diferenciam uma da outra é o andamento. Canções de brincar são geralmente mais rápidas, pois servem para estimular brincadeiras, contendo em suas letras jogos de palavras e sugestões de movimentos, auxiliando a percepção auditiva, a coordenação motora, a sociabilidade, a linguagem e a musicalidade do bebê. Já as canções de ninar são geralmente mais lentas, pois servem exclusivamente para acalmar o bebê e estimular o sono (ILARI, 2002). Considerando a relevância destes momentos, é necessário que as aulas de musicalização possam incluir momentos de brincadeiras e momentos de relaxamento.

Os bebês apresentam preferência, isto é, reação diferenciada, por sons graves entre o terceiro trimestre de gravidez ao terceiro mês de vida pós-natal. A partir do sexto mês mostram preferência aos sons agudos. E é só a partir dos dois anos de idade que há um equilíbrio na percepção dos sons agudos, e o bebê ouve de maneira semelhante a um adulto com audição normal (ILARI, 2002).

Sendo assim, fica claro que os bebês são ouvintes competentes e que a música é importante para o seu desenvolvimento e estas competências musicais infantis começam a ser exploradas nos programas de ensino de música para bebês. Segundo Feres (1998), as aulas de musicalização têm vários objetivos, tanto musicais quanto de socialização, estímulo à fala, ligação afetiva entre as crianças e seus responsáveis, entre outros.  O processo de musicalização começa espontaneamente e de forma intuitiva por meio de contatos com sons cotidianos, incluindo sons musicais.

 Com isso, o que podemos dizer às mamães? Música é vida; é movimento e emoção cotidiana. Não deixe de estimular seus filhos a conhecer esse universo único e especial, venha conhecer nosso trabalho e se surpreenda com os resultados.

Fontes citadas:
FERES, Josette S. M. Bebê, música e movimento. Jundiaí, SP: J. S. M. Feres, 1998;

ILARI, Beatriz. Bebês também entendem de música: a percepção e a cognição musical no
primeiro ano de vida. In: Revista da ABEM, Porto Alegre, 2002. Pp. 83-90;

ILARI, Beatriz. A música e o desenvolvimento da mente no início da vida: investigação, fatos
e mitos. In: Anais do 1º Simpósio Internacional de Cognição e Artes Musicais. Curitiba, 2005.
Pp. 54-62;