quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Papo Sério: Música e relacionamento

Olá, que saudades de todos que nos visitam...

Estivemos com alguns problemas de ordem técnica, mas estamos de volta :)

Vamos falar de papo sério?

Hoje vamos falar de música e relacionamentos, assim: por meio da música, bebês e crianças aprendem a viver em sociedade...

Seu filho não sabe fazer silêncio? Chora quando não consegue o brinquedo na hora que ele quer? Não sabe se relacionar com outras crianças? Tudo isso pode ser transformado de forma simples e divertida: com a música

O envolvimento de crianças com o universo sonoro começa antes do nascimento, pois na fase intra-uterina o bebê já convive com alguns sons provocados pelo corpo da mãe, como o coração batendo, a respiração e o sangue fluindo nas veias. Após o nascimento, o bebê faz interações com diversos sons do cotidiano, como TV, automóveis, voz de pessoas, música, sons de animais; e assim desenvolve seu repertório de comunicação.
A música tem importante papel na formação da criança, uma vez que, além de adquirir sensibilidade aos sons, ela desenvolve diversas qualidades, como concentração, coordenação motora, socialização, respeito a si e ao grupo, disciplina e outras características que colaboram na formação do indivíduo.
Muitos estudos confirmam esses benefícios adquiridos com a musicalização na infância. Vale destacar Andrzes Janicki, médico polonês especializado em musicoterapia, que realizou experiências nesse campo e concluiu que a música influencia nas funções de numerosos órgãos internos, na função psíquica e na memória. Tais influências se revelam diretamente no ritmo cardíaco, pressão arterial, secreção do suco gástrico e no metabolismo. O que significa que quem tem contato com a música, por diversas formas, pode sofrer menos com stress e com o medo, problemas considerados como “doenças da modernidade”.

A musicalização é aconselhada por especialistas desde a infância, por volta dos oito meses de vida. Em todos os momentos de uma aula de música, há espaço para o exercício sensível e cognitivo. Com um trabalho de sonorização de estórias, invenção de composições, brincadeiras, jogos de improvisação, elaboração de arranjos, audições, cantorias, desenhos de partituras, construção de instrumentos, os bebês percebem e entendem os sons e o silêncio. “Aprender a escutar com concentração é uma tarefa difícil, mas, com a música, bebês e crianças compreendem o momento de falar e de ouvir. Isso denota respeito e obediência”, afirma Selma Regina C.G. Petroni, especialista em musicalização infantil e professora do Centro Musical RMF.
Selma acrescenta também que as pessoas ainda têm uma visão errônea sobre a musicalização. “Para muitos pais, a música é entendida como algo pronto. Muitas escolas não ensinam música, na verdade ensaiam coreografias para a festa junina, ou para o dia das mães, ou para o Natal. Esse tipo de atividade não abrange possibilidades de desenvolver, por exemplo, a expressão vocal, corporal ou instrumental; ou, ainda, outros aspectos, como pesquisa, criação, escuta, senso crítico, gosto musical, justamente o que trará os benefícios para as crianças”, afirma.
Quando os bebês ou crianças participam da aula de música e, por exemplo, têm que trocar os instrumentos, estão aprendendo a dividir. Em uma aula de improvisação sonora, lidam com situações inusitadas; ou quando tocam em conjunto, entendem que cada um tem a sua vez de participar e ser ouvido. “Com a música, bebês, desde a idade de oito meses, até as crianças maiores aprendem a lidar com os enfrentamentos de uma convivência em sociedade, além de trabalhar com os sentidos da audição, visão e tato e receber estímulos para aprender a falar mais rápido, sem timidez e com maior vocabulário. O conjunto dessas características traz benefícios que vão acompanhá-los até a fase adulta”, esclarece a especialista.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Coluna de quintas feiras: Papo sério!

Olá, bom dia!
Hoje é quinta-feira o dia de uma das minhas colunas preferidas: Papo Sério, e aí, vamos falar de música?

As práticas musicais das crianças e dos adultos podem auxiliar tanto no desenvolvimento das habilidades perceptivo-musicais quanto no desenvolvimento auditivo, motor, cognitivo, social, da atenção, da memória, sistemas de ordenação seqüencial e espacial, além de ajudar a fortalecer a relação afetiva entre as pessoas.(ILARI, 2005). Segundo Beyer e Braga (2006), experiências sonoras podem auxiliar o desenvolvimento da
fala e do canto. Alguns estudos sobre aquisição da linguagem revelam que brincadeiras, como parlendas, por exemplo, quando os pais interagem com a criança no colo num movimento de ir e vir, podem desempenhar funções que vão muito além do afeto e do mimo, sendo que o ritmo e o jogo corporal destacam as palavras, identificam unidades melódicas e enfatizam alguns fragmentos por meio da rima e da repetição (BELINTANE, 2006).
Momento de dança na aula de musicalização

A educação musical para crianças com idades entre 0 e 4 anos deve ser tratada com  muita competência, pois as aulas de musicalização podem direcionar a vida musical dos pequenos e, como já visto,  estimular a fala (SUZIGAN e SUZIGAN, 1996). Por esta razão é necessário que programas de musicalização infantil sejam direcionados e que os professores  estejam preparados para encarar variadas situações e para considerar alguns dos vários fatores que acabam sendo inerentes ao ensino da música, como a inserção de outras habilidades, visando uma educação multidisciplinar capaz de facilitar o processo de ensino-aprendizagem, trabalhando competências diferenciadas, utilizando a música não somente como fim, mas
também como meio, capaz de contribuir na formação de cidadãos e lidar com a diversidade
social e artística (OLIVEIRA, 2006). 

Estamos todos esperando você e seu bebê para conhecer esse sedutor e delicioso mundo da música.
Aguardamos sua visita, nos sábados às 10h da manhã , não perca!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Música no cotidiano

Olá pessoal outubro chegou, que esse mês seja maravilhoso para todos!

Vamos falar de música no cotidiano hoje...

Espero que gostem das dicas!

É muto comum termos dúvidas de quando podemos começar  a incentivar nossos filhos a aprender música. Segundo as novas teorias sobre a aprendizagem musical a resposta é simples: desde o berço. A Teoria da Aprendizagem Musical (criada por Edwin Gordon, músico e pesquisador) revelam que todos nascem com uma potencial aptidão musical. Para desenvolvê-la é importante estilmular a criança, que aprende a coisas novas com muita facilidade e rapidez.

Graças aos estímulos recebidos nesta época, os pequenos irão aprender a falar, a se expressar numa linguagem específica, entendendo a função lógica e sintática dos vários elementos verbais e estabelecendo diferenças e semelhanças entre palavras e conceitos. Segundo a teoria de Gordon, desta forma, os bebês aprendem - sozinhos - as regras, simplesmente por meio do mergulho num mundo que utiliza aquela linguagem como meio de comunicação, de uma forma natural e sem demais simplificações: o mundo dos adultos.


Por isso, na ótica de Gordon, temos que fornecer à criança, desde cedo, estímulos musicais dos mais diferenciados possíveis - ritmicamente e melodicamente - separando o contexto musical do contexto da fala, interagindo com ela por meio de sons que obedeçam às mesmas regras das músicas propostas. Não é difícil entender: você estará interagindo da mesma forma que faz com a linguagem, quando fornece para a criança, dentro de um contexto lingüistico, palavras como unidades de significado. Só que, em vez de palavras, serão sons, ritmos e música!


Como conseqüência, além de se interessar pela música, a criança desenvolve a criatividade, a atenção, a concentração e muito mais. Ao terminar o percurso de aprendizagem informal preparatória, poderá, se quiser, se aproximar do estudo analítico da música, ou do estudo de um instrumento, pois ela já possuirá as regras e o conhecimento da linguagem musical.




Estímulos em casa

Os pais conseguem estimular a aptidão musical dos bebês dentro de casa mesmo, basta seguir as dicas abaixo. Não custa nada tentar!


- Forneça a seu filho exemplos musicais com características muito diferentes: músicas de culturas variadas, que obedeçam a diferentes regras musicais (ritmos e melodias diferenciados).


- Utilize canções sem palavras: as crianças costumam se interessar mais pelas histórias do que pela melodia e deixam de prestar atenção ao contexto rítmico-melódico, que acaba perdendo sua função de linguagem.


- Cante se mexendo e proponha um modelo de movimento nem rígido nem rítmico: as crianças só conseguem entender o tempo musical por meio da exploração e da medida do espaço.

- Mergulhe as crianças - e você mesmo! - no contexto musical: imite as respostas e todas as tentativas de comunicação de seu filho interpretando-as como verdadeiras respostas musicais; faça a sua parte e responda à criança usando a música como linguagem (pedacinhos de melodias ou ritmos etc.), sem cair na tentação de usar as palavras, já que isso destrói o contexto musical.


- Não exija que os pequenos cantem nem os obrigue a prestar atenção quando não tiverem vontade.


Procure fazer os exercícios acima cerca de 2 vezes por semana, com bebês a partir de 10 dias de vida.

Material adaptado do site: www.clickfilhos.com.br

sábado, 1 de outubro de 2011

Sábado é dia de: Musicalização!


Você sabe o que é musicalização para bebês? 

Vamos contar tudo pra você agora!

A criança aprende brincando novas canções que, direcionadas à sua idade, desenvolverão vários aspectos do seu intelecto que extrapolam aos musicais. 

Para as crianças menores de 2 anos, toda a aula acontece em companhia do pai ou mãe. 

Assim, além de contribuir para o desenvolvimento social e psicomotor da criança, a musicalização contribui para que a família aprenda junto a se comunicar musicalmente e, assim, estreitarem os laços e proporcionando momentos de prazer aliado ao aprendizado da música.

Agora que você já sabe, que tal vir nos conhecer e se apaixonar por esse trabalho?
Você vai ser seduzido pela ação da música no sorriso das crianças.
Não se esqueça, a aula é hoje, às 10h, esperamos você!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Coluna de quintas feiras: Papo sério!


 Intuitivamente, as mães utilizam a música para acalmar seus bebês, embalando-os com uma canção de ninar. A música nesse período do desenvolvimento do bebê é importante, pois além de servir de estímulo ao sono ainda serve para o seu entretenimento. (ILARI, 2002).  Além disso, algumas mães cantam de maneiras muito particulares aos seus bebês, geralmente com a finalidade de demonstrar amor e afeto. Segundo Ilari (2005), o desenvolvimento cognitivo-musical normalmente está associado a diversas funções psico-sociais como comunicação, inclusive a emoção, entre crianças e adultos.

Existem canções de ninar e de brincar e um dos fatores que diferenciam uma da outra é o andamento. Canções de brincar são geralmente mais rápidas, pois servem para estimular brincadeiras, contendo em suas letras jogos de palavras e sugestões de movimentos, auxiliando a percepção auditiva, a coordenação motora, a sociabilidade, a linguagem e a musicalidade do bebê. Já as canções de ninar são geralmente mais lentas, pois servem exclusivamente para acalmar o bebê e estimular o sono (ILARI, 2002). Considerando a relevância destes momentos, é necessário que as aulas de musicalização possam incluir momentos de brincadeiras e momentos de relaxamento.

Os bebês apresentam preferência, isto é, reação diferenciada, por sons graves entre o terceiro trimestre de gravidez ao terceiro mês de vida pós-natal. A partir do sexto mês mostram preferência aos sons agudos. E é só a partir dos dois anos de idade que há um equilíbrio na percepção dos sons agudos, e o bebê ouve de maneira semelhante a um adulto com audição normal (ILARI, 2002).

Sendo assim, fica claro que os bebês são ouvintes competentes e que a música é importante para o seu desenvolvimento e estas competências musicais infantis começam a ser exploradas nos programas de ensino de música para bebês. Segundo Feres (1998), as aulas de musicalização têm vários objetivos, tanto musicais quanto de socialização, estímulo à fala, ligação afetiva entre as crianças e seus responsáveis, entre outros.  O processo de musicalização começa espontaneamente e de forma intuitiva por meio de contatos com sons cotidianos, incluindo sons musicais.

 Com isso, o que podemos dizer às mamães? Música é vida; é movimento e emoção cotidiana. Não deixe de estimular seus filhos a conhecer esse universo único e especial, venha conhecer nosso trabalho e se surpreenda com os resultados.

Fontes citadas:
FERES, Josette S. M. Bebê, música e movimento. Jundiaí, SP: J. S. M. Feres, 1998;

ILARI, Beatriz. Bebês também entendem de música: a percepção e a cognição musical no
primeiro ano de vida. In: Revista da ABEM, Porto Alegre, 2002. Pp. 83-90;

ILARI, Beatriz. A música e o desenvolvimento da mente no início da vida: investigação, fatos
e mitos. In: Anais do 1º Simpósio Internacional de Cognição e Artes Musicais. Curitiba, 2005.
Pp. 54-62;

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A música e as crianças

Vários estudos confirmam a importância que a música tem para o bem estar do bebê, desde quando ele ainda é um feto e está no ventre da mãe. A música traz tranqüilidade para a mãe e para o bebê, introduzindo-o na sensibilização aos sons, desde muito cedo.

Não dá pra imaginar um mundo sem som e se pararmos para analisar, quase todos os sons que ouvimos durante o nosso dia, são como instrumentos musicais tocando alguma melodia: os pingos de uma torneira, os trovões, a chuva, as cigarras cantando lá fora, o arrastar de um chinelo ao andar, as ondas do mar explodindo na praia e tantos outros.

Aliás, eis aqui uma bela forma de ensinar para as crinaças. Com elementos e situações já vivenciadas por elas, podemos colocá-las em contato com todos os tipos de sons e mostrar a elas como o mundo seria esquisito se não tivesse o despertador e o telefone tocando, a música para cantar e até a fala que não teria razão de ser.

Fazer as crianças imitar com a boca, os sons dos objetos e do que está ao seu redor, faz com que ela tenha maior obervação sobre o mundo em que vive e a desenvolver desde cedo a sensibilidade para a música.
Este é o princípio de tudo.

A educação musical está fazendo parte da educação das crianças, desde a pré-escola pela importância que a música traz não só como entretenimento, mas no auxílio do aprendizado da fala, como o de aprender a ouvir e na coordenação motora.

A música tem ainda, o dom de aproximar as pessoas. A criança que vive em contato com a música, aprende a conviver melhor com as outras crianças e estabelece um meio de se comunicar muito mais harmonioso do que aquela que é privada da música, em contra partida, quando aprende a tocar algum instrumento, também aprende a ficar sozinha, sem se sentir solitária ou carente de atenção.

A música ainda beneficia na fala, através das músicas infantis como "roda-roda", "o sapo não lava o pé" e outras, onde as sílabas são rimadas e repetitivas, fazendo com que a criança entenda o significado das palavras através dos gestos que se fazem ao cantar. Portanto, a criança se alfabetiza mais rápido.
A idade ideal para aprender um instrumento musical, é a partir dos 5 anos, quando a criança começa a ser alfabetizada.

Os pais não devem jamais impor o aprendizado, nem muito menos escolher o instrumento que a criança deverá tocar. A escolha deve ser sempre da criança, assim como a manifestação na vontade de aprender um intrumento.Os melhores instrumentos para se iniciar são a flauta e o piano, que não exigem demais da criança, mas antes de tudo, ela tem que gostar do instrumento.

O poder de concentração que a música traz para a criança é um dos grandes benefícios em introduzí-la desde cedo em algum instrumento. Outro fator importante é que a música é pura matemática e certamente aqueles que a estudam desenvolvem maior capacidade de aprendizado nessa matéria.

sábado, 24 de setembro de 2011

Sábado é dia de: Musicalização!


 
Se seu bebê já completou 8 meses, ele pode começar a participar de uma atividade muito divertida: a musicalização. E não se espante, bastam apenas algumas aulas para que logo ele fique totalmente ambientado. Mas você vai me perguntar: ele nem tem um ano ainda, como é aula de música pra essa idade?

As crianças  não ficam sozinhas e cantam e dançam todas as músicas. A aula para os pequeninos é acompanhada dos pais que interagem junto, cantam, dançam e  ajudam o pequeno a participar e sociabilizar. O desenvolvimento deles é visível em cada nova aula. No começo pode ser que seu filho não participe tanto, mas logo começará a imitar as coreografias aprendidas na aula. Em casa você pode estimulá-lo, cantando as mesmas canções em suas atividades.

Está provado que a música é essencial para o desenvolvimento do bebê. Não só pelo gosto musical, como também por seu intelecto e capacidade de raciocínio lógico. Especialistas são categóricos em afirmar que não há idade certa para a criança entrar em contato com os instrumentos musicais. E se você ainda tem dúvidas que a música é extremamente importante para o desenvolvimento do seu filho, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tinham desempenho 34% melhor em testes de raciocínio do que aquelas que não tinham nenhum treino. E também que a música é capaz de facilitar o aprendizado da língua oral nativa e mesmo estrangeira.

A música é muito importante para as crianças em todo o período de desenvolvimento. Portanto, estimule seu filho a desenvolver seu talento musical. Você não vai se arrepender.